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A mãe invisível do mercado de trabalho!

Se pensarmos historicamente, ainda é muito recente os direitos das mulheres. Direito a herança, abrir contas no banco, fazer empréstimos, estudar, trabalhar, abrir empresa… Na real, não tem nem um século que nós mulheres temos esses direitos, que nós conquistamos com muita luta, vale ressaltar.

E mesmo com toda essa discrepância histórica, no Brasil, as mulheres são a maioria e as mais escolarizadas, mas ainda são as que ganham menores salários. As mulheres que se tornam mães, o quadro fica mais problemático: segundo a Fundação Getúlio Vargas, metade das mães são demitidas sem justa causa na volta da licença-maternidade.

A FGV nos revela também que a maternidade é um dos principais fatores para a desigualdade de gêneros. E quando colocamos na balança a diferença racial, aí pesa mais ainda para as mães negras e indígenas.

Mas, as mulheres e mães, ainda que em sua maioria desempregadas, seguem trabalhando e de graça. A Oxfam diz que o trabalho não remunerado das mães equivale US $10,8 trilhões por ano em valor monetário à economia, cifra três vezes mais alta que a estimada para o setor de tecnologia.

Estes dados confirmam o que sempre dizemos: as mães movem o mundo! E são muitos anos de invisibilidade do trabalho do cuidado. Qual solução para esse problema? Rede de apoio e políticas públicas urgentes voltada para as mães!

Precisamos que o cuidado seja remunerado. Precisamos de creches e escolas funcionando. De transporte público. De um mercado de trabalho que acolha as pessoas que têm filhos, maior licença parental. Precisamos acertar os ponteiros entre os horários das escolas, dos transportes e do trabalho. Precisamos sobretudo resolver essa equação paradoxal do Cuidado que é Essencial e Invisível. Nós, mulheres e mães, já estamos exaustas de pagar essa conta.

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